1971, ingresso na Faculdade de Arquitetura.(FAUUSP)
1971, monta laboratório de fotografia.
1971, curso de gravura em metal.
1972, funda com Laerte, a revista Balão, que vai lançar os nomes de toda uma geração de cartunistas/quadrinistas. Durou nove números e meio, acabou em 1975.
1973, viagem para o Peru. Contato com ex-guerrilheiros brasileiros refugiados naquele país dá origem à história Nuestras Raíces.
1973, audiovisuais para o curso Indac.
1974, estagiário na Itauplan, escritório de arquitetura do Banco Itaú.
1974, viagem para Inglaterra. Viagem para a França. Expõe no segundo Salon International de la Bande Dessinée de Angoulême, nesse país. Contrato de distribuição na Itália.
O traço dramático e as experiências de linguagem realizadas por Luiz Gê impressionariam até Will Eisner.
Jornal da tarde, 1974
1975, exposição no Salone Internazionale dei comics e del cinema d’animazione. Roma.
Luiz Gê, um craque em história em quadrinhos
Pasquim, 1975
1975, quadrinhos publicados em Portugal.
Luiz Gê é hoje um dos maiores autores dos quadrinhos, quer nacionalmente, quer internacionalmente.
Tribuna da Imprensa, 1975
1975, correspondente internacional da revista Bicho.
Nuestras raices e Deus é um lírio do vale merecem figurar entre as mais categorizadas estórias em quadrinhos já produzidas no Brasil, ambas com uma estruturação gráfico-articulatória de primeira ordem.
Moacy Cirne in Vanguarda um Projeto Semiológico, Editora Vozes, 1975
1976, começa o período da imprensa alternativa. Colaborações com os jornais Movimento, Versus, Pasquim, entre os mais importantes.
O trabalho de Luiz Gê, como sempre, mostra o requinte gráfico que o caracteriza.
Nota Urgente, 1976
1977, prêmio no 2º Salão de Humor de Piracicaba.
1977, experiências com Super 8.
A revista Balão só conseguiu escapar desta armadilha universalista nos seus últimos números, especialmente no nove quando Luiz Gê chegou a juntar futebol e Nossa Senhora da Aparecida numa só estória.
Movimento, 1977
1976, chargista editorial para a Folha de São Paulo até 1984.
1978, chargista político para o jornal Shopping City News.
1979, tiras para o Jornal da República
O Luiz Gê deve saber que é um dos caras mais importantes da emperrada história dos quadrinhos brasileiros. Quer dizer, ele é bem mais que isso. Apesar do tédio, produz as melhores charges da Folha de São Paulo.
Garatuja, 1979
1981, prêmio Casa de Las Americas na II Bienal del Humor, Havana.
Aos 29 anos, Luiz Gê acaba de ganhar o prêmio Casa de las Americas da Bienal Internacional do Humor, em Cuba, pelo conjunto da Obra.
Jornal da tarde, 1981
1981, livro de charges políticas, Macambúzios e Sorumbáticos.
Luiz Gê é um dos maiores talentos do cartum brasileiro.
Jota, FSP 1981
1981, professor de linguagem de arquitetura no Curso Intergraus.
Incrível que um mercado tão débil produza um artista de tanto vigor
Paulo Caruso, FSP 1981
1981, participação como convidado na Reunião de Intelectuais Latino Americanos, Havana.
Luiz Gê, ganhador do prêmio Casa de las Americas, é hoje sem dúvida nenhuma um dos maiores chargista de política da América Latina.
Folha de Londrina, 1981
1983, Tubarões Voadores, uma história em quadrinhos recebe trilha sonora de Arrigo Barnabé e vira show, nome de banda, de LP, etc.
1984, participa do longo metragem Cidade Oculta de Chico Botelho como co-roteirista.
Luiz Gê criou seu espaço com um desenho incisivo, novo, poderoso, cheio de beleza plástica. Um artista para argentino nenhum botar defeito! Em termos de História em quadrinhos, o Luiz Gê é o nosso Astor Piazzola.
Ziraldo, Q. em Fúria 1984
1984, página de HQ para a revista Placar.
(…) momentos de raro fulgor gráfico, narrativo e semântico (…) na produção do paulista Luiz Gê, um dos (poucos) nomes ímpares da nossa “banda desenhada”. (…) Luiz Gê tem se destacado como um autor de exemplar modernidade.
Moacy Cirne, Q em Fúria 1984
1984, livro de quadrinhos, Quadrinhos em Fúria.
Luiz Gê, ao lado de Will Eisner, ou de Dick Browne, é o desenhista que eu gostaria de ser. Ele faz estórias que eu gostaria de ter feito.
Maurício de Souza, Q em Fúria 1984
1984, enviado especial da revista Extra ao sul do Pará e norte do Mato Grosso.
Um ás do nanquim supersônico, mais conhecido pelo nome de guerra de Luiz Gê. (…) Veterano precoce de incontáveis batalhas gráficas, aos 32 anos Luiz Gê exibe um invejável curriculum de bem sucedidas missões pelos céus nem sempre claros da mídia impressa.
Folha de São Paulo, 1984
ACHAR GÊ : É NORMAL ACHAR GE NIAL A CHARGE DO GÊ
Carta do leitor, 1984
1985, projeto gráfico de reformulação da revista Status, da qual se torna diretor de arte.
Desta beleza estética o leitor participa estabelecendo a ligação entre os quadros através da leitura. Desenho no papel e na cabeça.
O Globo, 1985
1985, tira e coluna semanal para o jornal O Estado de São Paulo até 1988.
Luiz Gê sabe construir um obra de pura imagem, em que a própria palavra é imagem. Artista que descobre um nonsense que é o sentido último das coisas (…)
Jornal da Tarde, 1985
1985, enviado especial da revista Status `a Argentina.
Considero o Gê o maior desenhista que conheço.
Maurício de Souza, Visão 1985